terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Conheça as novas regras de estágio em Fisioterapia


ALUNOS, PROFESSORES E PROFISSIONAIS de fisioterapia precisam conhecer as normativas que regem o exercício acadêmico de aprendizagem prática para que o ESTÁGIO SEJA LEGAL!

O COFFITO publicou no Diário Oficial da União em 7 de novembro de 2013, as Resoluções 431/13 e 432/13 e já estão em vigor desde esta data.

Para o Estágio Curricular Obrigatório - ECO em Fisioterapia, a Resolução nº 431 de 27 de setembro de 2013 do COFFITO resolve dentre outros, que o estagiário deverá estar devidamente identificado por meio de crachá e, deverá ter supervisão direta por docente fisioterapeuta do curso, contratado pela Instituição de Ensino Superior - IES, registrado no CREFITO de sua área de circunscrição, no caso de Minas Gerais por exemplo, o CREFITO-4, respeitando a relação de 01 (um) docente supervisor fisioterapeuta para até 6 (seis) estagiários para orientar e supervisionar simultaneamente em todos os cenários de atuação e de no máximo 03 (três) estagiários para cada docente supervisor fisioterapeuta em comunidade (domicílio), Unidades de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva e Centro de Tratamento de Queimados.

Ainda em relação à Resolução nº 431/13 que dispõe sobre o exercício acadêmico de ECO em fisioterapia, ficam IES e serviços de fisioterapia que oferecem ECO incumbidos de apresentar previamente ao CREFITO os seguintes documentos acerca dos serviços (cenários de prática de estágio): 
I - Cópia da Declaração de Regularidade de Funcionamento (DRF);
II - Relação nominal dos supervisores/docentes da IES responsável pelo estágio;
III - Relação nominal dos fisioterapeutas da unidade concedente e suas respectivas escalas de trabalho;
IV - Cópia do Termo de Convênio, incluindo o plano de atividade dos estágios.

Já para o Estágio Curricular Não Obrigatório - ECNO em Fisioterapia, as novas regras impostas pela Resolução nº 432 de 27 de setembro de 2013 do COFFITO traz significativas alterações no que se tem visto habitualmente sendo praticado no Estado de Minas Gerais, pois resolve dentre outros que o estagiário só poderá desenvolver esta modalidade de ato educativo se estiver regularmente matriculado em IES, devidamente cadastrado no CREFITO e identificado por meio de crachá de porte obrigatório fornecido pelo Conselho, cursando também o estágio obrigatório do curso e estando no mínimo, no penúltimo ano do curso, tendo concluído todos os componentes curriculares cujo os conteúdos teóricos sejam inerentes à área de estágio e respeitando a jornada de até 30 horas semanais ao todo, ou seja, ECO somado ao ECNO, tendo supervisão direta pelo fisioterapeuta da unidade concedente, que poderá orientar e supervisionar até 03 (três) estagiários e acompanhado por fisioterapeuta docente da IES e ambos serão co-responsáveis pelo estágio junto ao CREFITO, conforme legislação específica de estágio.

Esclarecendo ainda a Resolução nº 432/13 que dispõe sobre o exercício acadêmico de ECNO em fisioterapia, ficam os serviços de fisioterapia que oferecem ECNO incumbidos de apresentar previamente ao CREFITO os seguintes documentos: 
I – Cópia do Termo de Compromisso entre a unidade concedente/acadêmico/IES;
II – Cópia da Declaração de Regularidade de Funcionamento (DRF);
III – O número de vagas nas respectivas áreas de atuação, oferecidas para estágio;
IV – Relação nominal dos fisioterapeutas das unidades concedentes e suas respectivas escalas de trabalho.

E mais, o número máximo de estagiários em relação ao número de fisioterapeutas das entidades concedentes deverá atender às seguintes proporções:
I – de 01 (um) a 05 (cinco) fisioterapeutas: 01 (um) estagiário; 
II – de 06 (seis) a 10 (dez) fisioterapeutas: até 02 (dois) estagiários; 
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) fisioterapeutas: até 05 (cinco) estagiários; 
IV – acima de 25 (vinte e cinco) fisioterapeutas: até 20% (vinte por cento) de estagiários.

Conheça as resoluções na íntegra:



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Como Ler um Raio X do Tórax

Você provavelmente já viu o raio-x torácico (radiografia do peito) ou até já chegou a fazer um. Você já se perguntou como se lê um raio-x do tórax? Aqui está uma abordagem rápida e fácil que utiliza apenas alguns passos simples e a associação de letras ‘A, B, C, D, E, F, G, H, I’ (em inglês, apenas).

Quando olhar para uma radiografia, lembre que é uma representação bidimensional de um objeto tridimensional. Altura e largura são mantidas, mas a profundidade se perde. O lado esquerdo da imagem representa o lado direito do indivíduo, e vice-versa. Ar aparece em preto, gordura aparece em cinza, tecidos finos e água aparecem como tons claros de cinza, e ossos e metais aparecem em branco. Quando mais denso o tecido, mais branco será no raio-x. Tecidos densos aparecem opacos e claros nas imagens; tecidos menos densos aparecem translúcidos e escuros nas imagens.



1-Confira o nome do paciente. Antes de qualquer coisa, tenha certeza de que você está olhando pro raio-x torácico certo. 
2-Leia a data da radiografia torácica. Preste bem atenção nas datas quando comparar com radiografias antigas (sempre olhe as radiografias antigas, se disponíveis). A data em que a radiografia é tirada fornece importantes informações e contexto para interpretação e descobertas. Por exemplo, uma massa que tenha aumentando em 3 meses é mais significante do que uma que tenha aumentado em 3 anos. 
3-Repare o tipo de imagem (esse artigo entende que você está analisando um raio-x do tórax, e não uma foto comum, uma tomografia computadorizada, um angiografia, ressonância magnética, etc). Para raio-x, existem diversas visualizações, como: 
  • A visualização padrão do tórax é a radiografia póstera, ou “tórax PA”. Póstero-anterior refere-se à direção do raio-x atravessando o paciente de posterior para anterior. Esta imagem é tirada com o paciente na vertical, em plena inspiração (com os pulmões cheios de ar), e com a máquina de raio-x na horizontal a 1,8 metros do filme.
  • A radiografia do tórax antero-posterior (AP) é obtida com a máquina de raio-x atravessando o paciente de anterior para posterior, normalmente obtida com um raio-x portátil para pacientes muito doentes, aqueles incapazes de se levantar, e bebês. Já que o raio-x portátil tende a ser menos potente do que máquinas normais, as radiografias AP são geralmente tiradas a uma distância menor do filme, comparadas às radiografias AP. Quanto mais longe estiver a fonte dos raios-x do filme, mais nítido e menos ampliada fica a imagem. (Você pode confirmar isso colocando sua mão a uns 8cm de uma mesa, acendendo uma lâmpada acima da sua mão em diferentes distâncias e observando as sombras. A sombra será mais nítida e menos ampliada se a lâmpada estiver distante). Sendo as radiografias AP tiradas de uma distância curta, as imagens aparecerão mais ampliadas e menos nítidas comparado com as imagens PA padrão. 
  • A radiografia torácica lateral é tirada com o lado esquerdo do tórax do paciente encostado no filme do raio-x (lado esquerdo ao invés do direito para fazer o coração aparecer mais nítido e menos ampliado, já que o coração é mais próximo do lado esquerdo do peito). É tirado com a máquina a 1,8 metros de distância, assim como na visão PA. 
  • Uma vista oblíqua é uma vista girada, entre a vista frontal padrão e a vista lateral. É útil para localizar lesões e eliminar estruturas sobrepostas nas imagens. 
  • Uma vista decúbito lateral é a imagem feita com o paciente deitado de lado. Isso ajuda a determinar se a suspeita de fluido (derrame pleural) esta correta, porque o mesmo irá assentar para o fundo, ou se a suspeita de ar (pneumotórax) está correta, porque o mesmo vai subir. Por exemplo: se há suspeita de fluido pleural no pulmão esquerdo, faça uma imagem decúbito lateral esquerda (permitindo que o fluido assente do lado esquerdo). Se a suspeita é de ar no pulmão esquerdo, faça uma imagem decúbito lateral direita (permitindo que o ar suba pra o lado esquerdo). 

4-Procure marcadores: ‘E’ para Esquerdo, ‘D’ para Direito, ‘PA’ para Póstero-Anterior, etc. Veja a posição do paciente: inerte (deitado), vertical, lateral, decúbito. 

5-Veja a qualidade do material do filme. 

  • Exposição: filmes superexpostos parecem mais escuros do que o normal, tornando os detalhes difíceis de enxergar; filmes sem exposição suficiente parecem mais brancos que o normal, o que gera uma opacificação geral. Procure por corpos invertebrados em um raio-x torácico bem penetrado. Um raio-x do tórax sem penetração de imagem não pode diferenciar corpos vertebrados de espaços invertebrados, enquanto um filme penetrado demais mostra espaços invertebrados com muita distinção. 
  • Para avaliar exposição, olhe para a coluna vertebral atrás do coração na visão frontal. Se for possível ver a espinha detalhada e os vasos do pulmão atrás do coração, a exposição está correta. Se somente a espinha estiver visível, mas não os vasos pulmonares, o filme está muito escuro (superexposto). Se a espinha não estiver visível, o filme está muito branco (sem exposição suficiente). 
  • Movimento: movimento aparece como áreas com borrões. É difícil encontrar um pneumotórax sutil se houver um movimento significativo. 
  • Rotação: rotação significa que o paciente não estava posicionado reto no filme de raio-x, com um plano do peito girado comparado com o plano do filme. Isso causa distorção porque pode fazer os pulmões parecerem assimétricos e a silhueta cardíaca desorientada. Procure ver se os pulmões direito e esquerdo têm praticamente o mesmo diâmetro, e se as pontas das costelas (final da área calcificada de cada costela) estão no mesmo lugar na parede do tórax, o que indica ausência de rotação significativa. Se existe alguma rotação significativa, o lado que foi levantado aparece mais estreito e mais denso (mais branco) e a silhueta cardíaca aparece mais no campo oposto do pulmão. 

6-Vias aéreas: confira se consegue ver se as vias aéreas estão evidentes e alinhadas. Por exemplo, em um pneumotórax hipertensivo, as vias aéreas estão desviadas pra longe do lado afetado. Procure a quinta vértebra torácica, onde a traqueia bifurca (se divide) entre os brônquios direito e esquerdo. 
7-Ossos: procure nos ossos qualquer tipo de fratura, lesão ou defeito. Perceba o tamanho total, formato e contorno de cada osso, densidade e mineralização (ossos osteopênicos parecem finos e menos opacos), espessura cortical em comparação com a cavidade medular, padrão trabecluar, presença de qualquer erosão, fraturas, áreas líticas ou blásticas. Procure por lesões Lucent e escleróticas. Uma lesão Lucent é uma área no osso com pouca densidade (parecendo escura); pode parecer que está pra fora em comparação ao osso circundante. Uma lesão esclerótica é uma área no osso com muita densidade (parecendo mais branca). Nas articulações, procure por estreitamento no espaço entre as articulações, ou alargamento, calcificação na cartilagem, ar no espaço entre as articulações, acúmulos anormais de gordura, etc. 
8-Silhueta cardíaca: veja o tamanho da silhueta cardíaca (espaço branco representando o coração, situado entre os pulmões). Uma silhueta cardíaca normal ocupa menos da metade da largura do peito. 
Procure por coração com forma de garrafa d’água em uma imagem PA plana, sugerindo derrame pericárdico. Faça uma ultrassonografia ou tomografia computadorizada do tórax para confirmar. 
9-Diafragmas: procure por diafragma plano ou elevado. Um diafragma achatado pode indicar enfisema. Um diafragma elevado pode indicar uma área com ar consolidado (como na pneumonia) fazendo com que o campo inferior do pulmão fique indistinguível na densidade do tecido em comparação com o abdômen. O diafragma direito é normalmente mais elevado do que o esquerdo, devido a presença do fígado abaixo do diafragma direito. Também olhe o ângulo costofrênico (que deve ser nítido) procurando por qualquer embotamento, que pode indicar derrame (como fluido se assentando). São necessários cerca de 300-500 ml de fluido para embotar o ângulo costofrênico. 
10-Bordas do coração: tecidos moles externos: Veja as bordas do coração conferindo o sinal da silhueta: uma radio-opacidade escurecendo a margem do coração, no lobo médio direito e pneumonia lingular esquerda, por exemplo. Também procure nos tecidos moles externos qualquer anormalidade. Veja os linfonodos, procure por enfisema subcutâneo (densidade de ar abaixo da pele), e outras lesões. 
11-Área dos pulmões: veja a simetria, vascularidade, presença de alguma massa, nódulos, infiltrações, fluido, prisão dos brônquios, etc. Se fluido, muco, tumor, ou etc., preenche os sacos de ar, os pulmões parecerão densos (claros), com marcações intersticiais menos visíveis. 
12- Bolha gástrica: procure a presença de bolha gástrica, logo abaixo do coração; perceba se está obscura ou ausente. Avalie a quantidade de gás e localização da bolha gástrica. Bolhas de gás normais também podem ser vistas nas flexuras hepática e esplênica do cólon. 
13-Hilos: procure por nódulos ou massas nos hilos de ambos os pulmões. Na visão frontal, a maioria das sombras nos hilos representam as artérias pulmonares. A artéria pulmonar esquerda está sempre mais elevada do que a esquerda, fazendo os hilos esquerdos mais altos. Procure por linfonodos calcificados nos hilos, o que pode ser causado por uma antiga infecção de tuberculose. 
14-Instrumentações: procure por qualquer tipo de tubo, linhas intravenosas, pistas de eletrocardiografia, drenos cirúrgicos, próteses, etc. 


Dicas


Siga uma metodologia sistemática para ler um raio-x do tórax para garantir que você não perca nada. 
Uma boa regra de ouro para ler raio-x do tórax é ir de observações gerais para detalhes específicos. 
Sempre compare com radiografias antigas quando disponíveis. Elas vão te ajudar a detectar uma nova doença e avaliar mudanças. 
A prática leva à perfeição. Estude e leia muitas radiografias para se tornar proficiente nelas. 
O tamanho do coração deve ser menor eu 50% do diâmetro do peito. 
Rotação: olhe as cabeças clavicórdias em relação ao processo espinhoso – eles devem estar equidistantes. 



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

RPG e Pilates: eficientes técnicas para correção postural


Se somadas a isso questões como sedentarismo, stress e até mesmo disfunções no processo de crescimento na pré-adolescência, a ideia de andar com apenas dois apoios tem seus lados negativos. Mas nada que cuidados essenciais e tratamentos como a Reeducação Postural Global (RPG) e o Pilates não possam resolver. 

Um dia, há quase quatro milhões de anos – conforme pesquisa recente da Universidade de Liverpool – o homem passou a ser bípede e começou a andar ereto. Ao invés de quatro apoios no solo, preferiu ter dois (os pés) enquanto as mãos foram alçadas e ficaram livres. Ponto para o desenvolvimento do cérebro, influenciado pela capacidade de manipular alimentos e objetos, culminando na produção das próprias ferramentas de subsistência. Em suma, andar em pé ajudou o homem a se tornar inteligente e habilidoso na trajetória evolutiva.

Mas quem disse que tudo isso seria fácil? Em 2013, em plena Era Pós-Moderna, não são poucos os indivíduos herdeiros dos bípedes de milhões de anos atrás a procurarem clínicas de Fisioterapia e estúdios para consertarem erros posturais. Isso porque desde que aprenderam a se locomover em pé, os seres humanos passaram a sobrecarregar estruturas musculares e esqueléticas na tentativa de vencer a lei da gravidade.

RPG
Quem explica o método é a fisioterapeuta Camila Campos, adepta do tratamento francês para tratar desarmonias do corpo humano. “Na verdade esta é uma técnica revolucionária que considera os sistemas muscular, sensitivo e esquelético como um todo, mas levando em conta as necessidades individuais de cada paciente”, comentou.


O tratamento, que chegou ao Brasil nos anos 80 e se popularizou nas décadas seguintes, é baseado na correção postural via exercícios com o auxílio do fisioterapeuta, tratando lesões e desvios que podem causar dor. “Durante a sessão empregamos microajustes em alongamento numa série de posturas de pé, sentado ou deitado. O RPG requer do paciente uma participação ativa, pois ao longo da sessão, trabalha o corpo, alongando e fortalecendo a musculatura”, explicou Camila. Mas se engana quem pensa que o trabalho é apenas corretivo.

“Nem só pacientes com problemas diagnosticados recorrem ao método. Qualquer pessoa que queira buscar a harmonia corporal pode aderir ao RPG. Ele também funciona como prevenção”, disse.

No entanto, segundo a fisioterapeuta, a maioria dos interessados que buscam a reeducação chega à clínica indicada por médicos e buscando a cura para disfunções na coluna, lombalgias e até hérnias de disco. Em 90% desses casos, de acordo com a fisioterapeuta, os resultados aparecem já na 10ª sessão. “Normalmente fazemos uma por semana, podendo aumentar dependendo do caso. Cada uma tem duração entre 45 minutos e uma hora por períodos de três a seis meses”, completou Camila.

A profissional também lembrou que não há limites de idade para a prática e que a única contraindicação do RPG é para pessoas com alterações cognitivas como Mal de Alzheimer. “Isso porque o paciente, infelizmente, não vai poder cooperar com o fisioterapeuta na sessão”, comentou a profissional, que também deixou dicas de ouro para quem quer evitar problemas de postura. “Não fique muito tempo em uma mesma posição, já que isso sobrecarrega a coluna. Sempre que possível, alongue-se. Também vale lembrar que colchão e travesseiros devem ser adequados e a melhor maneira de se deitar é de lado, com o travesseiro entre as pernas”.

Pilates
Quem nunca ouviu falar na modalidade, mesmo que em uma cena de novela das 21h, que atire o primeiro controle remoto. Em franca ascensão há mais de 20 anos, o Pilates é uma atividade que explodiu nos anos 90 e que bem poderia ser um vício passageiro para a chamada “geração saúde”, mas se firmou entre público variado, incluindo atletas buscando reabilitação, dançarinos visando aperfeiçoamento corporal e pessoas comuns adotando-o como atividade oposta ao marasmo físico.


A técnica foi criada pelo alemão Joseph Pilates durante a I Guerra Mundial e é baseada na realização de exercícios com ou sem aparelhos abrangendo força, alongamento, concentração e consciência corporal. “São milhares de exercícios disponíveis, podendo ser adaptados às necessidades de cada pessoa. Por isso mesmo é acessível a todas as idades. Quem não gosta de praticar exercícios de alto impacto encontrará no Pilates uma atividade mais agradável. Os resultados aparecem com rapidez”, comentou a fisioterapeuta e instrutora da modalidade, Erika Gomes.

Segundo ela, a potencialidade da prática está na consciência do próprio corpo. “Durante a prática você presta mais atenção nele e em como se move. É esta combinação de bem estar físico e mente que faz do Pilates um método tão único e poderoso”, argumentou.

Assim, o Pilates e o RPG acabam se encontrando em um ponto comum: a estabilidade postural. Porém, o primeiro também está ligado ao fitness. “Há o fortalecimento e o alongamento da musculatura tendo sempre o ‘centro de força’ (abdômen, parte inferior das costas e glúteos) como foco principal. Ou seja, ele é trabalhado sempre, independente de qual exercício esteja sendo executado. Assim o tronco permanece estabilizado colaborando para o alongamento da coluna vertebral descomprimindo os discos vertebrais e aumentado a mobilidade da coluna”, frisou Erika, fazendo uma ressalva importante: “O Pilates não é um exercício aeróbico e a queima de calorias não é seu principal objetivo. Entretanto, ele define e tonifica a musculatura de todo o corpo. Combiná-lo com uma atividade aeróbica é uma ótima pedida para um programa de perda de peso e redução de medidas”.

Recomendado para adolescentes em fase de crescimento, gestantes, idosos e indivíduos em reabilitação, o Pilates só não é indicado para crianças por uma questão de concentração. “Durante a execução dos exercícios, elas facilmente perdem a atração inicial, entediam-se e finalmente procuram apenas ‘brincar’ durante os exercícios, o que prejudica os resultados”, finalizou Erika, lembrando que para a aula fluir o ideal é que cada sessão conte, no máximo, com três alunos. 

Matéria publicada em portal Gazeta de São João del-Rei

sábado, 15 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Inserção de fisioterapeutas na resolução nº 359 PRES/INSS


Em reunião que ocorreu em Brasília, representantes do sistema COFFITO/CREFITOS conseguiram importante inserção de Fisioterapeutas na resolução N° 359 PRES/INSS.
A resolução consiste no cadastramento e a identificação das demandas de suporte e adequação de ambientes e processos de trabalho dos servidores com deficiência, por Equipe Multiprofissional.
Com esta inserção Fisioterapeutas  participam de forma efetiva da normativa que disciplina ações de acessibilidade para servidores com deficiência.

Clique aqui e confira a resolução.

Fonte: Interfisio

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

QUANTO COBRAR POR CONSULTA? TABELA ATUALIZADA 2013

Baseado no Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos fornecido pelo COFFITO foi montado uma tabela com os valores em reais dos principais atendimentos. Com esta referência é possível calcular quanto deve ser o salário de um profissional de acordo com a área que irá trabalhar.


Abaixo uma cópia dos principais trechos do documento oficial:

RESOLUÇÃO n° 428 de 08 de julho de 2013.

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, em seu papel como Conselho Superior da Ética Profissional, zelando pelo exercício adequado da Fisioterapia, constituiu, a partir de uma revisão, a 3ª Edição do Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos - RNPF, adequando-o e atualizando-o à situação atual da Fisioterapia brasileira, inclusive, como decorrência do resultado da pesquisa científica realizada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV – que, de maneira inédita, investigou, sob a visão econômica o setor Fisioterapia, no Brasil, no que tange à sua sustentabilidade.

O presente Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos tem como finalidade viabilizar uma assistência fisioterapêutica adequada ao Sistema de saúde Brasileiro. Por isso, caracteriza os procedimentos fisioterapêuticos, baseados em recomendações científicas atuais, e estabelece seus respectivos índices mínimos de remuneração do atendimento.

Os valores do referencial de remuneração dos procedimentosFisioterapêuticos estão expressos em CHF (Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos). Cada CHF vale no mínimo R$0,39 (trinta e nove centavos de Real), na data da publicação deste.

Consulta Fisioterapêutica

CÓDIGOS
RNPF / TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106901/50000349 13106902/50000144
13106903/50000241
Consulta Hospitalar
Consulta Ambulatorial
Consulta Domiciliar
              150 CHF

Obs.: A consulta fisioterapêutica deverá ser realizada antes do planejamento do atendimento, para a construção do diagnóstico fisioterapêutico. Sendo vedado ao fisioterapeuta utilizar-se do primeiro atendimento como consulta fisioterapêutica. Em caso de atendimento, preventivo ou terapêutico decorrente da mesma disfunção ou em função do mesmo objetivo, o fisioterapeuta terá direito a realizar uma nova consulta fisioterapêutica após 30 dias.
                   
CAPÍTULO II
 
 Exames e Testes Funcionais

CÓDIGO
 RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106904
Análise eletroterapêutica (cronaximetria, reobase, acomodação e curva I/T - por segmento ou membro)200 CHF
13106905
Dinamometria (analógica ou computadorizada)300 CHF
13106906
Eletromiografia de superfície – EMG300 CHF
13106907
Teste de esforço cardiopulmonar com determinação do limiar anaeróbio
350 CHF
 
13106908
Ventilometria (Capacidade Vital, Capacidade Inspiratória e demais índices ventilométricos)120 CHF
13106909
Manovacuometria (Medidas de Pressões Inspiratórias e/ou Expiratórias)120 CHF
13106910
Pico de Fluxo de Tosse
 50  CHF
13106911
Exame funcional isoinercial do movimento300 CHF
13106912
Análise cinemática do movimento350 CHF
13106913
Baropodometria300 CHF
13106914
Estabilometria200 CHF
13106915
Biofotogrametria
250 CHF
13106916
Inclinometria vertebral                                                                     120 CHF
13106917
Ultrassonografia cinesiológica – por seguimento                               300 CHF
13106918
Termometria cutânea                                                                      200 CHF
 
CAPÍTULO III
 
 Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL nas disfunções do Sistema Nervoso Central e/ou Periférico

CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
 
13106919/ 50000152
 
NÍVEL DE COMPLEXIDADE I - Disfunção neurofuncional, paciente independente ou com dependência parcial.
100 CHF
13106920/ 50000152NÍVEL DE COMPLEXIDADE II - Disfunção neurofuncional, paciente com dependência total.
180 CHF
 

Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do
Sistema Nervoso Central e/ou Periférico 
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106921/ 50000357NÍVEL DE COMPLEXIDADE I - Disfunção neurofuncional, paciente independente ou com dependência parcial.
100 CHF
13106922/ 50000357NÍVEL DE COMPLEXIDADE II - Disfunção neurofuncional, paciente com dependência total.
180 CHF

CAPÍTULO IV
 
Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL nas disfunções do 
                    Sistema Locomotor (músculo- esquelético)
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106923/ 50000160NÍVEL DE COMPLEXIDADE I – Disfunção locomotora, paciente independente ou com dependência parcial.
100 CHF
13106924/ 50000160NÍVEL DE COMPLEXIDADE II - Disfunção locomotora, paciente com dependência total.          150 CHF
 
Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do
                    Sistema Locomotor (músculo- esquelético)
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106925/ 50000365NÍVEL DE COMPLEXIDADE I – Disfunção locomotora, paciente independente ou com dependência parcial.
100 CHF
13106926/ 50000365NÍVEL DE COMPLEXIDADE II – Disfunção locomotora, paciente com dependência total.
150 CHF
      
 CAPÍTULO VAtendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL nas disfunções do
                                     Sistema Respiratório 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106927/ 50000179NÍVEL DE COMPLEXIDADE I –  Disfunção do sistema respiratório clínica e/ou cirúrgica atendido em Programas de Recuperação Funcional Cardiopulmonar, em grupo.
80 CHF
13106928/ 50000179NÍVEL DE COMPLEXIDADE II –  Disfunção do Sistema Respiratório clínica e/ou cirúrgica atendido em Programas de Recuperação Funcional Cardiopulmonar, de forma individualizada.
150 CHF
 
 
        Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do                 
                                        Sistema Respiratório
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106929/ 50000373NÍVEL DE COMPLEXIDADE I – Disfunção do Sistema Respiratório, em atendimento hospitalar nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos)
120 CHF
13106930/ 50000373NÍVEL DE COMPLEXIDADE II – Disfunção do Sistema Respiratório, em atendimento hospitalar nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos) necessitando de assistência ventilatória.
150 CHF
  
                                             CAPÍTULO VI
 
Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL nas disfunções do Sistema Cardiovascular
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106931/ 50000187NÍVEL DE COMPLEXIDADE I -  Disfunção do sistema cardiovascular clínica e/ou cirúrgica atendido em programas de recuperação funcional cardiovascular, em grupo.
80 CHF
13106932/ 50000187NÍVEL DE COMPLEXIDADE II -  disfunção do sistema cardiovascular clínica e/ou cirúrgica atendido em programas de recuperação funcional cardiovascular, de forma individualizada.
150 CHF
 
 
       Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do
                                      Sistema Cardiovascular  
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106933/ 50000381Disfunção do sistema cardiovascular, em atendimento hospitalar nas unidades de internamento (enfer, maria e apartamentos)
120 CHF
  
 
                                         CAPÍTULO VII
 
     Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL nas disfunções do              
                             Sistema Tegumentar (queimaduras)
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106934/ 50000195NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Disfunção do sistema tegumentar, atingindo até um terço de área corporal
100 CHF
13106935/ 50000195NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Disfunção do sistema tegumentar, atingindo mais de um terço da área corporal
150 CHF
 
 
     Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do
                         Sistema Tegumentar (queimaduras)
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106936/ 50000390NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Disfunção do sistema tegumentar atingindo até um terço de área corporal, em unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
100 CHF
13106937/ 50000390NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Disfunção do sistema tegumentar atingindo mais de um terço da área corporal, em unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
120 CHF
 
 
 
 
                                            CAPÍTULO VIII
 
     Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL nas disfunções do Sistema Linfático e/ou Vascular
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106938/ 50000209NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Disfunção do sistema linfático e/ou vascular em um segmento, associada ou não a ulcerações.
120 CHF
13106939/ 50000209NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Disfunção do sistema linfático e/ou vascular em dois ou mais segmentos, associada ou não a ulcerações.
150 CHF
 
     Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do
                               Sistema Linfático e/ou Vascular
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106940/ 50000403NÍVEL DE COMPLEXIDADE I: Disfunção do Sistema Linfático e/ou Vascular em um segmento, associada ou não a ulcerações, em atendimento hospitalar nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
120 CHF
13106941/ 50000403NÍVEL DE COMPLEXIDADE II: Disfunção do Sistema Linfático e/ou Vascular em dois ou mais segmentos, associada ou não a ulcerações, em atendimento hospitalar nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
150 CHF
 
                                                CAPÍTULO IX
 
       Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL, preventivo e/ou terapêutico, nas disfunções do Sistema Endócrino-metabólico 
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106942/ 50000225Disfunção endócrino-metabólica, atendimento fisioterapêutico em grupo.
80 CHF
13106943/ 50000225Disfunção endócrino-metabólica, atendimento fisioterapêutico de forma individualizada.
150 CHF
  
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106947/50000217Paciente em pré/pós-operatório, requerendo assistência fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica.150 CHF
  
          Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR nas disfunções do
                                 Sistema Endócrino-metabólico 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106944/ 50000420Disfunção endócrino-metabólica, em atendimento nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
150 CHF
 
 
 
  
                                           CAPÍTULO X
 
       Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL do Sistema     
           Genital, Reprodutor e Excretor (urinário e proctológico)
CÓDIGO
      RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106945/50000233Disfunção do sistema genital, reprodutor e excretor (urinário/ proctológico)        400 CHF
 
 
    Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR do Sistema Genital,
                   Reprodutor e Excretor (urinário e proctológico)
CÓDIGO
     RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106946/50000454Disfunção do sistema genital, reprodutor e excretor (urinário/proctológico), em atendimento nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
400 CHF
  
  
                                            CAPÍTULO XI
 
         Atendimento Fisioterapêutico AMBULATORIAL no pré e
 
                    pós-cirúrgico e em recuperação de tecidos 
          Atendimento Fisioterapêutico HOSPITALAR no pré e
                    pós-cirúrgico e em recuperação de tecidos
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106948/50000411Paciente em pré/pós-operatório, requerendo assistência fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica, em atendimento nas unidades de internamento (enfermaria e apartamentos).
150 CHF
 
                                            
                                           CAPÍTULO XII
          Atendimento Fisioterapêutico no paciente em hemodiálise.
CÓDIGO
RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106949
Atendimento fisioterapêutico em programas de recuperação funcional em pacientes durante hemodiálise, atendimento em grupo.
80 CHF
13106950
Atendimento fisioterapêutico em programas de recuperação funcional em pacientes durante hemodiálise, atendimento individualizado.
150 CHF
                                       CAPÍTULO XIII
              
                 Atendimento Fisioterapêutico em UNIDADES CRÍTICAS
 
CÓDIGO
RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106951
Plantão do fisioterapeuta em Unidades de Terapia Intensiva, Semi-intensiva ou de Pronto-atendimento de Urgências e Emergências, por paciente a cada 12h.
350 CHF
 
                                            
                                         CAPÍTULO XIV
              
                 Atendimento Fisioterapêutico DOMICILIAR
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106952/50000250
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema nervoso central e/ou periférico
252 CHF
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106953/50000268
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema locomotor (músculo- esquelético)
210 CHF
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106954/50000276
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema respiratório
210 CHF
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106955/50000284
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema cardiovascular
210 CHF
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106956/50000292
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções decorrentes de queimaduras
210 CHF
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106957/50000306
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema linfático e/ou vascular         210 CHF
 
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106958/50000314
Atendimento fisioterapêutico domiciliar no pré e pós cirúrgico e em recuperação de tecidos
210 CHF
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106959/50000322
Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema
endócrino-metabólico
210 CHF
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106960/50000330Atendimento fisioterapêutico domiciliar nas disfunções do sistema genital, reprodutor e excretor (urinário e proctológico)
480 CHF
                                                                                     
CAPÍTULO XV
Atendimento Fisioterapêutico por meio de Procedimentos, Métodos ou Técnicas Manuais e/ou Específicos
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106961/31601014
 Acupuntura
150 CHF
 
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106962/50000438
 
Fisioterapia Aquática (Hidroterapia) - Grupo            80 CHF      
13106963/50000438Fisioterapia Aquática (Hidroterapia) - Individual
150 CHF
 
 
 
CÓDIGO RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106964/50000446
ReeducaçãoPostural Global (RPG)
180 CHF
 
CÓDIGO RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106965
Pilates - Grupo
 
 80 CHF
13106966
Pilates - Individual
150 CHF
 
CÓDIGO
 RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106969
      Reabilitação Vestibular (disfunções labirínticas)
120 CHF
 

CÓDIGO RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106967
Osteopatia
           180 CHF
 
CÓDIGO RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106968
Quiropraxia
           180 CHF
 
CÓDIGO
 RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106969
      Reabilitação Vestibular (disfunções labirínticas)
120 CHF
 
CÓDIGO
RNPF/TUSS
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106970/31602185
      Estimulação Elétrica Transcutânea
100 CHF
 
                                
                                         CAPÍTULO XVI
 
       Consultoria e Assessoria geral em Fisioterapia do Trabalho
CÓDIGO
RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106971Análise biomecânica da atividade produtiva do trabalhador – por hora técnica.
 220 CHF
13106972Análise e qualificação das demandas observadas através de estudos ergonômicos aplicados – por hora técnica.
220 CHF
13106973Elaboração de relatório de análise ergonômica – por hora técnica.
250 CHF
13106974Exame Admissional e Demissional Cinesiológico-funcional
100 CHF
13106975Exame periódico Cinesiológico-funcional.
75 CHF
13106976Prescrição e gerencia de assistência fisioterapêutica preventiva – por hora técnica.
200 CHF
13106977Consultoria e assessoria - outras em Saúde Funcional
200 CHF
 
CAPÍTULO XVII
 
Atendimento Fisioterapêutico na Atenção Primária
CÓDIGO
RNPF
DESCRIÇÃO
REFERENCIAL
13106978Atendimento Fisioterapêutico na Atenção Primária, em grupo.
80 CHF
13106979Atendimento Fisioterapêutico na Atenção Primária, Individual.
150 CHF


Este referencial determina valores mínimos para pagamento de atendimentos fisioterapêuticos e não indica que valores anteriormente pagos, devam ser reduzidos aos indicados neste referencial.

A negociação para aplicação deste Rreferencial junto ao Sistema de Saúde Brasileiro será realizada pela Comissão Nacional de Procedimentos de Fisioterapia do COFFITO e suas regionais. Porém, a sua efetiva implementação, de forma responsável e ética, só será possível com o envolvimento das diversas entidades representativas da classe e com a contribuição pró-ativa de todos os fisioterapeutas brasileiros, à medida que os mesmos adotem o RNPF como o único instrumento de remuneração da Fisioterapia para os serviços prestados ao Sistema de Saúde Brasileiro (público ou suplementar).

O RNPF deve ser entendido como uma ferramenta que, além de afirmar a identidade e garantir a dignidade e o real valor do profissional fisioterapeuta, servirá principalmente como um instrumento de proteção a saúde da população brasileira. 

Fonte: http://www.afisioterapeuta.com/blog.phptit=quanto_cobrar_por_consulta_tabela_atualizada_2013&id=71