quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tratamento causa 'curto-circuito' nos nevos para aliviar a dor intensa


Técnica usa sonda "congelada" que cria queimadura de gelo no nervo e interrompe o sinal de dor para o cérebro

Pesquisadores da Stony Brook Medicine, nos EUA, demonstraram que um tratamento não farmacológico pode ser eficaz no alívio da neuralgia, dor em um ou vários nervos.
A abordagem, que coloca uma pequena bola de gelo sobre os nervos danificados por meio de um tratamento minimamente invasivo de radiologia chamado cryoneurolysis, é capaz de causar curto-circuito na dor crônica causada por danos aos nervos.
O líder da pesquisa, William Moore e seus colegas aplicaram cryoneurolysis em 20 pacientes que foram avaliados através de um questionário de escala de dor imediatamente após o tratamento, durante uma semana, um mês e três meses de acompanhamento após o procedimento inicial.
A dor dos pacientes reduziu de uma média de 8 de 10 na escala de dor para 2,4, uma semana após o tratamento. O alívio da dor foi mantido por cerca de dois meses após o procedimento. A dor aumentou para uma média de 4 de 10 na escala depois de seis meses devido à regeneração nervosa.
"Neuralgia pode ser difícil de tratar, sozinhos, os medicamentos muitas vezes não ajudam a aliviar a experiência de dor intensa dos pacientes e os efeitos colaterais desses medicamentos são comuns. Cryoneurolysis é uma opção de tratamento inovadora, com um efeito que é equivalente à remoção do isolamento de um fio, diminuindo a taxa de condutividade do nervo. Poucos sinais de dor significam menos dor, e o nervo permanece intacto", explica Moore.
Como funciona
Cryoneurolysis usa uma pequena sonda, que é resfriada a menos de 50 ou 70 graus Celsius, criando uma queimadura de gelo ao longo da camada mais externa do nervo. Isto interrompe o sinal de dor para o cérebro e alivia ou elimina a dor, permitindo que os nervos danificados voltem a crescer saudáveis.
Durante o procedimento, um radiologista faz um corte na pele, perto da fonte de dor e insere uma pequena sonda. Sob orientação de imagens de tomografia, a sonda é empurrada através da pele até os nervos afetados. Resfriada com um gás pressurizado, a sonda cria cristais de gelo ao longo da extremidade dos nervos.
Segundo Moore, a cryoneurolysis geralmente proporciona um efeito analgésico que tem a duração de semanas a meses, sem danificar as estruturas congeladas. A eficácia do tratamento varia de acordo com os pacientes, dependendo do local da lesão do nervo. Nervos que respondem bem ao congelamento incluem os nervos ilioinguinal, nervos intercostais e nervos superficiais femorais.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

NOVO DISPOSITIVO MELHORA REABILITAÇÃO MOTORA DE PACIENTES APÓS AVE

Pacientes cujos progressos estagnaram após tratamento convencional apresentaram novos picos na recuperação com o novo sistema
Cientistas da Nanyang Technological University (NTU) desenvolveram um novo dispositivo que melhora a reabilitação de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC).

A invenção permitiu que pacientes de derrame que haviam passado por reabilitação convencional por um ano ou mais e tinham atingido estagnação em sua recuperação, conseguissem fazer progressos significativos na sua capacidade de realizar as tarefas diárias, de acordo com os pesquisadores.

O estudo revela que alguns destes doentes recuperaram até 70% da pontuação clínica em função motora em apenas um mês de tratamento.

"Enquanto os sistemas de reabilitação atuais beneficiam muitos pacientes, há também outros pacientes que ainda têm dificuldades exercer atividades diárias como segurar um garfo ou beber de um copo, apesar das sessões de reabilitação. O novo sistema trabalha dando feedback em tempo real para os pacientes sobre o que está acontecendo em sua mente e em seus músculos. Os pacientes que usam SynPhNe sabem onde os seus problemas estão e podem trabalhar lentamente para superar cada problema, em vez de se sentir frustrado e passar por um longo e doloroso processo de tentativa e erro quando suas melhorias não são visíveis", afirma o criador do dispositivo John Heng.

Como funciona:

SynPhNe ou Plataforma Physio Neuro-Sinérgica, consiste de um software conectado a um fone de ouvido especialmente concebido com sensores neurais e uma luva sensorial. O dispositivo foi projetado para ser usado facilmente por pacientes com AVC, que normalmente têm o controle de apenas um braço.

Estes sensores fornecem feedback sobre o estresse, a atenção e os níveis de relaxamento da mente e de quais músculos estão sendo ativados ou inibidos pelo paciente. O software contém vídeos instrutivos para os movimentos dos membros que o paciente pode imitar e melhorar seu desempenho em várias tarefas.

Informações do sensor são exibidas em tempo real através da tela do computador para que o paciente esteja consciente do que está acontecendo em sua mente e corpo ao se submeter a exercícios de reabilitação.

Segundo Heng, enquanto o multi-modelo de aprendizagem associativa é conhecido por ser útil no desenvolvimento de bebês e na educação, é a primeira vez que sua equipe de pesquisa está adaptando-o para terapia de acidente vascular cerebral. Testado em 10 pacientes até à data, ele tem se mostrado muito eficaz na aceleração da recuperação de doentes com AVC.

Na aprendizagem associativa, um paciente vai descobrir a ligação entre causa e efeito, ou a intenção e o resultado físico. O paciente aprende o que ele quer fazer e o que está realmente acontecendo com seus membros. Isso ajuda o paciente a auto-corrigir movimentos para combinar ações pretendidas.

"Por exemplo, se um paciente quer mover seu punho, mas seu punho não está se movendo, SynPhNe será capaz de mostrar-lhe que a sua mente tinha enviado um sinal, os músculos receberam, mas como os músculos de apoio e oposição estão apertados , ele vai precisar relaxar o músculo oposto, a fim de mover o pulso", explica o pesquisador Banerji Subhasis.

Ensaios com pacientes ainda estão em andamento e 10 pacientes foram submetidos a testes por 12 sessões, com duração de 90 minutos. Durante um período de quatro semanas, todos eles mostraram alguma melhora nas escalas clínicas. Verificou-se que pacientes com dificuldade de controle manual e problemas de fraqueza na mão foram os que mais melhoraram, em vários casos, até 70%.

Além da realização de ensaios adicionais envolvendo mais 50 pacientes, o próximo passo para os cientistas é formar uma empresa start-up para transformar o protótipo em um kit de terapia portátil para uso doméstico. Este kit deverá ser mais barato do que os sistemas de reabilitação robóticos no mercado, que podem custar muito alto.

Fonte: R7 Notícias

terça-feira, 9 de abril de 2013

Dicas De Um Fisioterapeuta: Homenagem aos Fisioterapeutas: pela valorização do...

Dicas De Um Fisioterapeuta: Homenagem aos Fisioterapeutas: pela valorização do...: Vejam como é importante o papel do Fisioterapeuta na sociedade. Valorizem estes profissionais, pois os mesmos tem muito a doar para a população.
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domingo, 7 de abril de 2013

Tema deste Dia Mundial da Saúde, hipertensão mata 9,4 milhões por ano


A hipertensão é uma doença crônica que causa a morte de 9,4 milhões de pessoas por ano em todo mundo, além de também estar relacionada com 45% dos ataques de coração e 51% dos derrames cerebrais, alertou esta semana a Organização Mundial da Saúde (OMS).
É por isso que a OMS elegeu a condição como tema deste Dia Mundial da Saúde, evento realizado todo dia 7 de abril para celebrar o aniversário da criação da entidade.
Com intenção de conscientizar as pessoas sobre seus riscos, a agência das Nações Unidas lembrou que, globalmente, as doenças cardiovasculares matam anualmente 17 milhões de pessoas, sendo que as 9,4 milhões de mortes estão ligadas diretamente à hipertensão.
40% dos adultos
Segundo os últimos dados da OMS, divulgados ainda em 2008, 40% dos adultos com mais 25 anos no mundo sofriam de hipertensão, ou seja, um bilhão de pessoas, enquanto, em 1980, esta doença afetava 600 milhões de pessoas com mais de 25 anos.
Um dos principais problemas que a luta contra hipertensão enfrenta é o fato de que ela afeta especialmente os países de média e baixa renda. De fato, 80% das mortes causadas por doenças cardiovasculares ocorrem nos países em desenvolvimento. 
Esse fato não está ligado ao fato dos países menos desenvolvidos possuírem populações maiores, mas à fragilidade dos sistemas de saúde. De acordo com a OMS, a maioria dos casos de hipertensão nos países subdesenvolvidos não é diagnosticado, controlado e nem tratado.
Concretamente, o maior índice de casos de hipertensão no mundo é o da região africana, com 46%. "Nos países desenvolvidos, os sistema de saúde detectam de forma adiantada a doença e, por isso, tratam com mais agilidade, já que têm meios para isso. No entanto, em lugares da África, não só os sistemas de saúde são frágeis, mas os hábitos culturais também mudaram e para pior", explicou Shanthi Mendis, diretora interina do departamento de Gestão das Doenças Não Transmissíveis da OMS.
Prevenção
Mendis disse que quem tem mais de 40 anos deve medir a pressão regularmente. O especialista contou que a redução de sal na comida, o consumo de mais frutas e vegetais que contêm potássio ajudam a controlar a pressão.
Segundo ele, fazer exercícios físicos, não beber álcool em excesso e manter o peso são outras formas inteligentes de evitar a pressão alta.
"A detecção precoce da hipertensão e a redução dos riscos de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais geram muito menos custos às pessoas e aos Governos que uma cirurgia de coração e outras intervenções que podem ser necessárias se a tensão arterial não for controlada", concluiu. 
Fonte: Uol Notícias

Estudo indica que cirurgia nem sempre é melhor que fisioterapia para tratar do joelho


Para tratar de um rompimento do menisco ou artrite no joelho, a cirurgia não necessariamente é a melhor solução. A fisioterapia também pode dar bons resultados, segundo um estudo clínico publicado nos Estados Unidos.
"Nossas pesquisas demonstram que não existe um tratamento único e melhor, já que tanto as pessoas tratadas com fisioterapia como com cirurgia no joelho (artroscopia) apresentaram uma notável melhora", disse Jeffrey Katz, professor de Cirurgia Ortopédica da Escola de Medicina da Universidade de Harvard.
Katz é o principal autor do estudo publicado na revista New England Journal of Medicine e apresentado na conferência anual da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, reunida em Chicago.
"As pessoas que desejam evitar a artroscopia agora podem ter certeza de que a fisioterapia é uma boa opção", acrescentou, apesar de advertir que "nem todos podem alcançar uma melhoria significativa da condição do joelho sem cirurgia".
O estudo clínico foi realizado com 351 participantes com mais de 45 anos com ruptura do menisco ou osteoartrite de joelho. A metade foi selecionada ao acaso para se submeter à cirurgia e a outra metade recebeu semanas de fisioterapia. Depois de um período de seis a 12 meses, os pesquisadores avaliaram o joelho dos pacientes.
Mais de 450.000 artroscopias são realizadas todos os anos nos Estados Unidos, especialmente para o tratamento de lesões do menisco.
O custo desta intervenção é de cerca de 4.500 dólares em média em comparação com um máximo de 2.000 dólares por sessões de fisioterapia.
Fonte: Uol Notícias

sexta-feira, 5 de abril de 2013

MS oferece curso online sobre manejo clínico da dengue


Por meio de casos clínicos que ocorrem comumente no dia a dia, o curso a distância Atualização no Manejo Clínico da Dengue objetiva qualificar médicos e enfermeiros da atenção básica e de urgência e emergência de todo o país sobre diagnóstico e tratamento da dengue.
O curso gratuito é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). Podem participar 16 áreas da saúde registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), entre eles assistentes sociais, biólogos, profissionais da Educação Física, farmacêuticos e terapeutas ocupacionais.
Para adaptar-se ao ritmo de trabalho destes profissionais de saúde, o curso pode ser concluído numa média de duas horas. Ele é composto por módulos, totalmente autoinstrutivo, não há tutores, podendo ser feito diretamente pela internet. Os casos foram elaborados pelo Ministério da Saúde com a participação dos especialistas na área e escolhidos estrategicamente para abordar questões cruciais na detecção e assistência ao paciente com suspeita de dengue. Os profissionais que queiram se aprofundar no diagnóstico e tratamento da dengue podem acessar um conteúdo por meio de links de hipertexto.
Para efetivar a matrícula é necessário efetuar registro no Cadastro Nacional de Profissionais de Saúde (CNPS). O profissional deve se registrar na Plataforma Arouca, sistema que viabiliza o acesso aos recursos da UnA-SUS – ou acessar o material como visitante, caso não possua registro no CNES. Se entrar como visitante, o profissional não obterá o certificado ao final do curso.
A plataforma de treinamento a distância também é compatível com celulares. Assim, o profissional de saúde poderá acessar o conteúdo via Ipad ou Iphone. Outra opção é efetuar o donwload do conteúdo e desenvolver o curso sem acesso à rede, por computador ou celular. Os profissionais podem, ainda, compartilhar experiências por meio de enquetes e fórum de discussão promovida na plataforma do curso.
Funcionamento – O participante irá escolher um caso clínico, clicando no mosaico da página inicial. Cada caso deve demandar, em média, 15 minutos de atenção para ser finalizado.
O profissional deve acompanhar com atenção as informações apresentadas nos casos e responder as perguntas. E quando necessário poderá consultar o fluxograma do manejo da dengue e rever os dados do paciente antes de validar a sua resposta, usando os ícones correspondentes.
Quando o profissional da saúde se sentir preparado para responder, deverá escolher uma das alternativas. Logo, o participante receberá o retorno da sua resposta. Em caso de erro, um hipertexto o guiará as informações importantes para o aprendizado. Após finalizar o curso, os profissionais de saúde vão receber a declaração de conclusão.
Serviço:
Inscrição:www.unasus.gov.br/dengue
Fonte: Portal Saúde

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Vejam quais doenças uma boa noite de sono pode evitar


Os efeitos imediatos da falta de sono são óbvios: cansaço, dificuldade para se concentrar, lentidão e vontade de dormir. Um adulto precisa de cerca de sete a nove horas de sono por noite, de acordo com a Fundação Nacional do Sono, mas a maioria consegue ter apenas seis ou ainda menos de descanso noturno.  As informações são do Huffington Post. 
Uma hora não é uma grande diferença, mas já pode provocar alterações genéticas e risco grave à saúde. Problemas cardíacos e obesidade estão na lista das consequências. Veja a seguir oito efeitos colaterais de dormir mal:
Aumenta o risco de AVC: mesmo sem estar acima do peso ou ter histórico na família, o sono irregular pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Adultos que dormem menos de seis horas por noite têm quatro vezes mais chances de ter derrame.
Obesidade: pouco sono pode estimular a vontade de comer alimentos gordurosos e em maiores quantidades. Menos de seis horas de descanso noturno causa alterações na produção de hormônios que equilibram o apetite. 
Aumenta o risco de diabetes: dormir pouco aumenta a resistência das células do corpo à insulina, mesmo com dieta restrita a alimentos saudáveis, o nível de glicose pode subir. 
Perda de memória: os dias em que você está mais cansado, provavelmente também está esquecido e sem foco. Mas a privação do sono constante pode levar a danos cognitivos permanentes e deteriorações cerebrais. 
Danos nos ossos: em testes feitos em ratos, a privação do sono contribuiu significativamente para a osteoporose. Dormir pouco impede que ocorra a reparação dos danos nos ossos.
Aumenta o risco de câncer: dormir pouco provoca mais chances do desenvolvimento de câncer na mama e em outros lugares. Dormir mais de sete horas diminui o risco. 
Prejuízos ao coração: o estresse e a tensão gerados pela falta de sono podem induzir o organismo a ter reações químicas. Pesquisas mostram que dormir seis horas ou menos por noite aumenta em 48% as chances de desenvolver doenças no coração. 
Morte: dormir pouco também diminui a expectativa de vida das pessoas. Pesquisas apontam que ter menos de seis horas de sono implica em morte precoce. 
Fonte: Terra